Há mil dias, sob o governo do presidente Jair Bolsonaro, o Brasil é um país sob ataque. No seu projeto destrutivo, o governo Bolsonaro atenta contra a democracia, as instituições públicas, a Constituição, desmonta o Estado brasileiro e compromete os serviços públicos.
Com um ultraliberal no comando da Economia, a ausência de preocupação social e sanitária e de um plano de recuperação econômica e geração de emprego resultaram em 14,7 milhões de brasileiros na extrema pobreza, quase 600 mil mortos pela Covid-19 e 14,4 milhões de desempregados.
Não por acaso,132 pedidos de impeachment contra o presidente acumulam-se nas gavetas da presidência da Câmara dos Deputados.
Entre janeiro de 2019 e junho deste ano, pelo menos 2 milhões de famílias brasileiras tiveram redução na renda e entraram para a extrema pobreza (sobrevivendo com renda per capita de até R$ 89 mensais), segundo aponta o Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal. Há ainda 2,8 milhões de pessoas na pobreza, ou com renda per capital de R$ 90 a R$ 178 mensais.
Conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de desempregados chegou a 14,4 milhões. A cesta básica teve uma alta de 34% nos últimos 12 meses e o salário mínimo necessário precisaria ser de R$ 5.422, cinco vezes maior que o piso em vigor, segundo aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A inflação sem controle, assim como os combustíveis e até o gás de cozinha, ampliam ainda mais o alcance da miséria. A inflação já passa de 10% em doze meses e a previsão é que feche o ano em 8,35%. Além disso, o disparo dos preços também é visível na gasolina (+31,09%), na luz (com a crise hídrica elevando os valores) e no gás de cozinha (+31,7%).
Ao discursar na 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na semana passada, Bolsonaro falseou a verdade, amparando-se em dados falsos sobre o país e a situação da população.
Diante de representantes do mundo inteiro, o presidente blefou sobre o meio ambiente ao afirmar que o desmatamento caiu e que 84% da Amazônia estão intactos. Segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), a média de desmatamento na Amazônia foi de 6.719 km² por mês nos cinco anos anteriores ao governo Bolsonaro e de 10.490 km² por mês nos dois primeiros anos de seu governo, um aumento de 56%.
Ao longo dos mil dias, Bolsonaro já minimizou incêndios florestais, prometeu que os indígenas não teriam “nem mais um centímetro de terra”, diminuiu a fiscalização ambiental e o combate ao desmatamento, além de enfraquecer órgãos ambientais do governo federal.
Fome, pobreza, negacionismo, destruição, desesperança e mortes são o legado do atual governo em seus mil dias.
Assessoria de Comunicação/PSB Nacional com informações d’O Globo, BBC, UOL, Correio Braziliense