América do Sul
O grito das ruas
Em 2019, a América do Sul vive um clima de instabilidade, resultado de crises políticas, econômicas, sociais. Protestos agitam as ruas das principais cidades. No Brasil, Chile, Bolívia, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, milhões de pessoas confrontaram os governos e as forças policiais de seus países.
As manifestações têm em comum a revolta e a coragem dos povos em lutar contra as políticas liberais aplicadas por seus governantes. Cada vez mais a desigualdade se aprofunda.
Durante a Conferência Nacional de Autorreforma do PSB, em novembro deste ano, representantes de partidos socialistas de países da América do Sul relataram a situação vivida em suas regiões e debateram formas democráticas de enfrentar as crises que se apresentam.
O PSB e a Coordenação Socialista Latino-americana (CSL) publicarão depoimentos de mulheres socialistas que foram ao Rio de Janeiro para o IV Encontro Internacional de Mulheres Socialistas, promovido pela Secretaria Nacional de Mulheres do PSB.
A deputada do Movimento ao Socialismo (MAS) da Bolívia, Brígida Quiroga, afirma que o país sofreu um golpe de Estado orquestrado pelos movimentos radicais de direita, que saíam às ruas agredindo as pessoas, principalmente as mulheres e indígenas. Ela destaca que a população está indignada com a autoproclamação de Jeanine Áñez como presidente da Bolívia, após a renúncia forçada de Evo Morales, e suas atitudes autorizando as Forças Armadas a reprimirem a população em geral e dirigentes do MAS.
“A população está totalmente desamparada, não há justiça, não há direito de circulação, te revistam todo, não há respeito. Todas essas atitudes ilícitas estão sendo cometidas. Estamos vivendo um estado terrível na Bolívia”, disse.
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